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terça-feira, 5 de abril de 2011

Manu Gavassi fala sobre a polêmica envolvendo Pelu, do Restart, e manda: "Depois da Sandy, não surgiram mais cantoras teen no Brasil"

RIO - Manu Gavassi é a nova queridinha das adolescentes brasileiras. Aos 18 anos, a cantora paulista já tem um disco lançado pela gravadora Universal em parceria com o produtor Rick Bonadio, que a apadrinhou, e mais de 230 mil seguidores no Twitter. Suas canções falam sobre relacionamentos e ela jura que são histórias biográficas. Inclusive, dizem que a moça teve um caso com Pelu, do Restart, e que a recém-lançada "Você deveria saber", sobre um garoto enrolão, seria dedicada a ele. Manu comentou com a gente sobre o tal boato e ainda disparou: "Depois da Sandy, não surgiram mais cantoras teen no Brasil". Seu primeiro show na cidade está agendado para o dia 17, no Vivo Rio, quando abre para Isa TKM. Enquanto ela não chega, vamos conferir o bate-papo?

O GLOBO: Quando você decidiu que queria ser cantora?
MANU GAVASSI: Desde criança dizia para o meu pai que seria cantora ou atriz. Como tanto ele quanto minha mãe já foram atores, sempre incentivaram o lado da arte. Quando eu tinha uns 13 anos, pedi para o meu pai me ensinar a tocar violão. Depois disso, comecei a fazer aulas e a escrever letras de músicas de brincadeira.
Então foi um processo gradual?
MANU: Eu escrevia sobre coisas que aconteciam comigo e, aos 15 anos, decidi gravar a primeira fita demo. Um ano depois, coloquei na internet um vídeo no qual eu aparecia fazendo um cover. Aí passei a postar vídeos com composições minhas, porque o pessoal pedia. O site da revista Capricho curtiu e me apadrinhou.
Como o produtor Rick Bonadio te descobriu?
MANU: Havia mandado para ele a primeira demo que gravei, mas ele disse que eu estava muito novinha e que era melhor esperar um pouco, praticar mais. Quando meus vídeos começaram a bombar na internet, ele me procurou.
Qual foi o momento em que você pensou: "sou uma cantora"?
MANU: Senti que tinha uma carreira de verdade quando fiz meu primeiro show, no festival No Capricho, logo depois que lancei o CD, no meio de 2010. Eram 5 mil pessoas. Fiquei muito nervosa!
Em quais cantoras você se inspira?
MANU: Taylor Swift é minha preferida. Adoro o jeito como ela escreve, contando uma história, como se a música fosse um diário. Também curto Avril Lavigne, Lily Allen, Demi Lovato...
Nenhuma brasileira?
MANU: Sempre admirei a Sandy, porque ela conseguiu amadurecer e continuar nesse meio. Mas, depois dela, não surgiram mais cantoras teen no Brasil. A Julie e eu estamos tentando alimentar essa cena.
Ganhar fama rápido pode ser perigoso. Como você mantém o pé no chão?
MANU: Tendo por perto a família e os amigos antigos. Eles me lembram de quem eu sou. É ótimo quando ouço minha amigas dizerem: "Nada ver você toda maquiada nessa revista, garota! Olha você aqui do meu lado de pijama!".

Você concluiu o colégio agora. Pensa em fazer faculdade?
MANU: Terminei a escola no aperto e, conversando com meus pais, decidi que vou me dedicar só à música este ano. Em 2012 quero tentar o vestibular para algo diferente, que seja um plano B. Penso em fazer moda, talvez lançar uma linha de roupas.
Com mais de 230 mil seguidores no Twitter, você deve ficar muito tempo na internet.
MANU: Sou viciadinha. É que no Twitter eu tenho uma resposta rápida dos fãs e isso é legal. Por outro lado, tenho que me policiar para não ficar paranóica. Gosto de usar a internet para fazer pesquisas sobre qual single devo lançar primeiro, o que acharam do clipe... No começo ficava muito triste por não conseguir responder a todos que me escreviam, mas, agora, sei que não é possível e tento separar só um tempinho do meu dia para fazer isso.
Você se assusta com o assédio?
MANU: Quando alguma menina aparece na porta do meu camarim chorando eu fico assustada, porque eu sou uma pessoa normal, assim como ela. É muito louco.
Está correndo um boato de que a recém-lançada "Você deveria saber" é sobre o Pelu, do Restart. É verdade?
MANU: Nunca falei para quem que eu fiz uma música minha e nunca vou falar. Escrevo sobre minha vida pessoal, mas acho que seria uma falta de respeito revelar de quem estou falando. Nesse caso, escrevi sobre uma decepção. Eu tinha um rolinho com um cara, achava que era um príncipe, mas descobri que ele era fofo comigo e com várias outras. Sabe aqueles cinco minutos de raiva que você tem quando descobre algo assim? Foi o momento em que escrevi a canção.
Mas você teve um rolinho com Pelu?
MANU: Não falo sobre isso. Conheço ele tanto quanto conheço os outros meninos do Restart.
Compor te ajuda a enfrentar os problemas?
MANU: Demais! Sei que os garotos vão continuar partindo meu coração e eu vou continuar desabafando sobre isso nos poemas, mesmo que eu não esteja mais nessa carreira.

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